A criatividade dos detentos brasileiros parece não ter limite. Depois do uso de pombos-correio para enviar celulares através dos muros das cadeias, presos do 40º DP, na Zona Norte de São Paulo, provaram na noite de ontem que a criatividade é mesmo uma marca de nosso sistema penal. Os colegas de cela de Roger Abdelmassih executaram no especialista em reprodução assistida um procedimento sem precedentes na literatura médica: a inseminação em homens.
O carcereiro Luís de Oliveira presenciou a ação.“Ouvi um barulho e fui ver o que era. Chegando lá, vi que o doutor Roger estava sendo preparado”, diz o carcereiro. “A coisa toda durou uns quinze minutos, durante os quais o doutor gritava muito, acho que de alegria por participar desse momento histórico da medicina.”
O médico da alta sociedade paulistana, acusado de estúpro por 56 de suas clientes, foi recebido com festa pelos detentos. Ao saberem das acusações que pesam sobre ele, os colegas decidiram lhe dar um tratamento especial.
Sensacionalista conseguiu uma entrevista exclusiva com um dos participantes da inseminação, que preferiu não se identificar. “A gente fizemos (sic) várias tentativas.
Primeiro foi um cearense que inseminou o doutor, fumou um cigarro e partiu para uma segunda tentativa. Depois veio um cara de Pau Grande, no interior do Paraná. Para aumentar as chances de sucesso, a gente decidimos (sic) usar uma cânula mais longa, de fabricação africana.
O dono da cânula, o Valdson, disse que o doutor foi muito cooperativo”. Ainda sob o efeito da anestesia, o Abdelmassih foi levado à enfermaria da delegacia, onde até o fechamento desta edição se recuperava deitado de bruços
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